A centralidade urbana, processo socioespacial, tem uma grande dinâmica: pode deslocar-se no tecido urbano, expandir-se, adensar áreas, atrair e expulsar usos do solo. Resultado em grande parte das condições de acessibilidade que determinados lugares possuem, vai refazendo sua configuração continuamente com o crescimento do tecido urbano.

Acompanhar este processo e identificar potencialidades que as diferentes localizações oferecem é fundamental no processo de Planejamento e Desenho Urbano. É um fator crucial na definição do zoneamento urbano e na definição de infraestrutura e mobilidade.

O Aglomerado Urbano de Florianópolis, com o centro funcional sobreposto ao centro histórico, apresenta exponencial crescimento, deslocando condições de acessibilidade: hoje as porções mais integradas do tecido urbano estão na área Continental, e não na Ilha. Esta condição coloca oportunidades estratégicas de direcionar investimentos, organizar processos de crescimento e qualificar áreas na porção continental, onde está a maioria da população de menor renda.

Igor Lombardi, em sua dissertação de mestrado, estudou detalhadamente este processo no Aglomerado Urbano de Florianópolis. O link abaixo dá acesso a artigo de autoria conjunta, recém-publicado na Revista de Morfologia Urbana. Vale apena dar uma conferida.

https://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/320

Novo artigo: Centralidade urbana: uma caracterização na Aglomeração Urbana de Florianópolis-SC

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